Torres que Caem
“... Digo-vos; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”. Lucas 13:5
Alguns galileus haviam morrido nas mãos de Pilatos e também uma torre cai em cima de alguns crentes. Os discípulos queriam insinuar um padrão, queriam um juízo, uma explicação, uma lógica divina.
Muitos crentes ainda pensam que tragédia é coisa para crente em pecado; pois, tragédia é o fruto do pecado e é sempre juízo de Deus. Vão deduzindo!
E vão julgando assim até quando a casa que cai é a deles! Aí ficam completamente desapontados e sentindo-se traídos pelos céus! Suas torres é que caem!
Se fosse o telhado do descrente ou “desviado ou em pecado”, estaria tudo explicado!
Jesus, disse: “Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Os dezoito sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.
Preocupamo-nos muito com a forma da morte, mas não é o modo da morte que conta. É o modo da vida.
João Batista foi o maior profeta, segundo Jesus e morreu de maneira boba, vítima de um pedido concedido a uma menina que havia dançado para o Rei, que orientada pela mãe, pediu a cabeça dele numa bandeja de prata.
O problema será o de continuarmos a viver e a morrer sem Deus, e mesmo assim, cheios de religião...
Se não aprendermos a viver a vida dos vivos, Ainda que morramos de velhos, todos, independentemente do modo da morte, pereceremos para a eternidade...
Se não mudarmos de mente, todos, igualmente, veremos não uma torre cair na nossa cabeça, mas veremos os céus,
desabando sobre nós e
sobre nossas incuráveis arrogâncias.

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