Em Vasos de Barro

Deus decidiu guardar Seus tesouros em vasos muito fracos. Que somos nós mesmos. Para que a excelência do poder seja de Deus, e nunca nossa.
O poder de Deus sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos ainda mais arrogantes.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo perecível o ser imortal, para que também a vida de Jesus se manifeste em nós.

Deste modo, devemos andar pela fé.
Quem tem essa consciência em fé não se queixa. Tampouco julga que o vaso seja importante. Embora tenha a importância de portar a luz, o tesouro, os valores.
Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó, e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição divina, embora seus portadores sejam sempre expostos à fraqueza. E por estar ciente desta fragilidade de ser barro, não deve se expor às intempéries do mundo.

Afinal, é fácil quebrar um vasinho, ainda mais se ele não se cuida!

É o templo do Espírito, que embora seja sagrado e templo,

é apenas pote. E de barro!

Quando nós, sem exteriores brilhantes, deixamos transparecer o que temos em nosso interior, aí sim a luz em que em nós habita pode ser vista. E a nossa luz resplandece como a alva…!

Lúcifer não soube entender que ele próprio era apenas portador da luz. Caiu em seu próprio vislumbre. Hoje, ele não é mais o portador da luz. Você o é!

Aprenda a glorificar à aquele que te confiou algo de valor
e não se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui;
Apenas comporta