Faze-o Depressa
Então Abimeleque pediu a Isaque: "Sai de nossa terra, pois já és poderoso demais para nós". Gênesis 26:16
Lidar com o sucesso alheio pode
ser massacrante e fazer com que se tenha um sentimento de inferioridade
constante na vida. Naturalmente se diz que é bom estar ao lado de
pessoas vitoriosas e prósperas, porém, se esta convivência não vier naturalmente e não servir de inspiração e motivação pessoal pode-se estar dando início a uma vida de ressentimento.
Daí, pessoas se depararem com traições de quem era muito próximo.
Na verdade, a proximidade neste caso se transforma na única forma de contato com o sucesso, ainda que alheio e evidentemente de forma doentia.
A pessoa permanece próxima, mas não em amor, mas em miséria ressentida, onde se beneficia da proximidade aguardando o momento de virada de mesa.
É a síndrome do Judas que mesmo estando perto e fazendo parte dos principais, sabia que não o era. Não fazia parte daquele sucesso. Nas oportunidades que tinha seu coração transparecia. -“Por que não se vendeu este unguento e deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão ...” É o comentário de João sobre Judas.
Aguardando uma oportunidade... Jesus disse a Judas: -O que fazes, faze-o depressa. E ele fez!
O que somos, sejamos depressa!
Nossa identidade é marcada pela rota de vida que seguimos. Da mesma forma que vemos tartaruguinhas irem em direção ao mar, ainda que não o conheçam.
O ser ressentido vai em direção ao seu mar, se enganando e se justificando das traições como paga pela honra não recebida.
Se alguém aceita viver abaixo do que espera para si. Vai carregar consigo a amargura de não ser.
O engano é achar
que o impedimento é o outro

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